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SC propõe que a CMC promova a elaboração de uma carta dos gigantes verdes históricos do concelho


3ª parte da intervenção do vereador José Manuel Silva Reunião na Reunião de Câmara de 9 de dezembro de 2020


Todos os anos a votação para a Árvore Europeia do Ano é organizada pela Environmental Partnership Association (EPA).


O concurso da Árvore Europeia do Ano surgiu no ano de 2011 e foi inspirado no popular concurso da República Checa, Árvore do Ano, organizado pela Czech Environmental Partnership Foundation. Desde então, o número de países envolvidos no concurso europeu cresceu de 5 para 16.


O propósito da Árvore Europeia do Ano é destacar a importância das árvores antigas na herança cultural e natural dos países e regiões. Ao contrário de outros concursos, a Árvore Europeia do Ano não se foca apenas na beleza, no tamanho ou na idade da árvore, mas também na sua história e relações com as pessoas. Procuram-se árvores que se tornaram parte de uma comunidade maior. Fazemos já duas sugestões: a figueira estranguladora do Jardim Botânico, um ex-libris deste jardim, com mais de 130 anos e que resistiu, com algumas feridas, ao furacão Leslie, e a icónica árvore da borracha, da Quinta das Lágrimas.


A UNAC – União da Floresta Mediterrânica é o organizador do concurso nacional que habilita a árvore vencedora a concorrer à votação para a Árvore Europeia do Ano.


Neste âmbito, o Somos Coimbra propõe que a Câmara Municipal de Coimbra, em colaboração com as instituições académicas, promova a elaboração de uma carta dos gigantes verdes históricos do concelho, no sentido de procurarmos candidatar uma árvore de Coimbra a Árvore do ano 2022.


Além disso, à semelhança do município de Lousada, propomos que a Câmara Municipal de Coimbra desenvolva uma política de aposta do município na educação ambiental e na conservação da natureza, em sintonia com os compromissos e objetivos da Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020.


Recordamos que, com uma estratégia bem delineada e conduzida, Lousada conquistou um prémio europeu de sustentabilidade ambiental, o prémio Ação Transformativa do Ano 2019, ultrapassando Leuven, na Bélgica, e Berlim, na Alemanha.


O projeto lousadense foi escolhido por um júri de especialistas pelo seu “potencial de transformação sociocultural, socioeconómica e tecnológica da comunidade”, baseado na investigação, educação ambiental e voluntariado, entre outros. Isso permitiu plantar mais de 40 mil árvores, repito, 40 mil árvores, com o apoio de mais de 4.500 voluntários, bem como a recuperação de mais de 20 hectares de terras danificadas e a criação de 20 lagoas, e ainda aumentar a reciclagem de resíduos em mais de 500 toneladas por ano, entre outros, como o projeto Guarda Rios.


Fica mais esta nossa proposta.


Leia a primeira parte da intervenção do vereador José Manuel Silva aqui.

Leia a segunda parte da intervenção do vereador José Manuel Silva aqui.

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