Imagem da "Coolectiva"
A Coolectiva perguntou aos diversos líderes políticos da cidade como resolver a questão da insegurança na Baixa de Coimbra, no âmbito da rubrica "Questões Coimbrãs".
José Manuel Silva, líder do Somos Coimbra, respondeu em nome do Movimento, num contributo que aqui transcrevemos:
«A resolução dos problemas de insegurança, degradação e abandono da Baixa passa pela sua revivificação em múltiplas valências, tendo o Somos Coimbra apresentado várias propostas nas reuniões da Câmara, repetidamente, sempre rejeitadas pela coligação PS-PCP, a saber:
- Elaboração de um plano de recuperação, com um forte e coordenado investimento público e privado (incluindo arrendamento a custos controlados) e programas de reabilitação urbanística, patrimonial, comercial, turística e cultural, com aproveitamento de fundos europeus e da candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027.
- Definição de um plano de acessibilidades e estacionamento que facilite a vida e o comércio na Baixa. O Metrobus virá facilitar.
- Elaboração de um plano específico de revitalização do Património Mundial da Rua da Sofia, promovendo o diálogo com os proprietários.
- Devotar os espaços camarários do Pátio da Inquisição a um grande polo vivo, diurno e noturno, de cultura e artes, mantendo os serviços camarários na Baixa.
- Criação na Baixa de residências de estudantes e de uma sala de estudo 24h.
- Criação de mais incubadoras de empresas na Baixa de Coimbra, por exemplo uma ‘incubadora downtown’, em parceria com o IPN/UC/Politécnico e o sector privado.
- Lutar pela construção imediata do novo Palácio da Justiça.
Outras propostas consistem na redistribuição das instituições de apoio social (estão localizadas na zona da Baixa cerca de uma dúzia destas instituições), o que concentra os seus beneficiários neste espaço e atrai muitos outros de todo o país, e instituição de uma política ativa de recuperação dos sem-abrigo. Devido à grave dimensão do problema na Baixa, à vista de todos, deve ser criada uma sala móvel e discreta de consumo assistido (estas salas estão legisladas em Portugal desde 2001); há bibliografia científica atestando os resultados positivos.
Para além disso, a Baixa necessita de mais iluminação, mais policiamento e videovigilância, para proporcionar uma segurança real, visível e efetiva.»
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