Boletim #69 (9 de abril de 2021)
Somos Coimbra propõe criação de Centro de Investigação em Medicina Preventiva e Saúde Comunitária
Braga, Aveiro, Leiria e Viseu aumentam, mas população de Coimbra diminuiu 8,3% de 2001 a 2019
Segundo o Perfil Municipal de Saúde, recentemente apresentado, a população residente no Município de Coimbra diminuiu 8,3% de 2001 a 2019, em contraste com outros concelhos, como por exemplo: Braga (cresceu 11,3%), Aveiro (cresceu 6,2%), Leiria (cresceu 4,5%) e Viseu (cresceu 4,0%).
Acresce que, tal como o Somos Coimbra tem vindo a alertar, a partir de dados oficiais, Coimbra ocupa rigorosamente o último lugar de todos os concelhos de Portugal, ilhas incluídas, como concelho com a maior perda demográfica de 2001 a 2018 na faixa etária dos 25 aos 29 anos, registando uma descida de 54%. Em 2001 havia doze mil residentes com esta idade no concelho de Coimbra, mas em 2018 já só havia cinco mil. Esta é a faixa etária principal de quem procura o primeiro emprego e constitui família; uma tal perda nesta faixa etária significa que o concelho não tem futuro. Refira-se que a perda demográfica média em Portugal neste período e faixa etária foi de 33%, pelo que Coimbra está muito pior que a média nacional.
O rosto do Somos Coimbra não tem dúvidas: “este grave problema resulta de uma gestão camarária desastrosa ao longo das últimas décadas, que transformou Coimbra num concelho nada acolhedor para a iniciativa empresarial que cria empregos”. “O Movimento Somos Coimbra coloca entre as suas principais prioridades a promoção da atividade económica, a atração de investimento e a criação de emprego. Estas serão prioridades absolutas da nossa gestão camarária”, conclui José Manuel Silva.
Há dúvidas que é necessário alterar a estratégia para fazer desenvolver Coimbra?
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União de Freguesias de Souselas e Botão assinala chegada dos SMTUC em festa
Apesar de o dia 1 de abril ser associado ao "Dia das Mentiras", no passado dia 1 de abril, a chegada dos SMTUC à zona norte, nomeadamente à União de Freguesias de Souselas e Botão, foi uma grande verdade.
Reconhecendo que há ainda alguns ajustes a concretizar, o executivo da UF de Souselas e Botão preparou uma grande festa para assinalar a chegada dos "amarelinhos" aos vários locais da freguesia. Gaiteiros, foguetes, balões, dança, comes e bebes, foi assim que a população local celebrou a chegada dos SMTUC à freguesia; mas sempre com o cuidado de cumprir as recomendações das autoridades de saúde.
Cartoon da autoria do Movimento Humor
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Devem continuar a ser alocados 40% da dotação do PART ao alargamento da oferta da rede de serviços
A Proposta de aplicação das verbas para 2021 do Programa de Redução Tarifária (PART) do Governo esteve em debate na Reunião de Câmara de 22 de março. Para 2021 estão reservados mais de 138 M€ para o país, onde mais uma vez, 85% da dotação se destina às Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, apesar destas apenas concentrarem cerca de 40% da população, contribuindo para uma cada vez maior e irreversível bipolarização do país.
No que respeita à repartição de verbas entre a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM|RC) e a Autoridade Municipal de Transportes de Coimbra (AMTC), por dois anos consecutivos, foi possível constatar que, apesar da desadequação da repartição a favor da AMTC, a CIM|RC tem-se revelado incapaz de executar a verba.
Nesse sentido, o Somos Coimbra propôs que a AMTC, em articulação com a CIM|RC, deve promover: i) a integração da CP e dos transportes alternativos do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), na fórmula de repartição das verbas entre a CIM|RC e a AMTC; ii) o lançamento urgente do passe intermunicipal no valor de 40€, incluindo o modo ferroviário e serviços alternativos; iii) promover afincadamente junto da CP o reforço das ligações entre Coimbra-Figueira e Coimbra-Aveiro; iv) aposta firme na informação e na divulgação dos serviços oferecidos junto da população fomentando o uso do comboio como modo alternativo ao veículo individual.
Finalmente, ao contrário do proposto na informação técnica, o Somos Coimbra defendeu que, à semelhança dos dois programas anteriores, devem continuar a ser alocados 40% da dotação do PART ao alargamento da oferta da rede de serviços. Tendo sido aprovado recentemente o alargamento da rede SMTUC para servir parte da zona norte da cidade, essa componente do financiamento revela-se insuficiente para apoiar o reforço da frota, a contratação de novos motoristas e a construção dos interfaces, que se querem de qualidade. Em complemento deve ser exigido ao Fundo Ambiental o reforço da dotação para fazer face à perda de receitas derivada da pandemia.
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Falta a Coimbra uma política de proteção civil com uma visão a médio e longo prazo
A propósito da discussão da operacionalização do Centro de Meios Aéreos (CMA) no Aeródromo Municipal Bissaya Barreto – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) 2021, realizada na última Reunião de Câmara, o Somos Coimbra evidenciou a falta de estratégia da autarquia numa política de proteção civil.
“Falta a Coimbra uma política de proteção civil com uma visão a médio e longo prazo para integrar estas valências em definitivo”, referiu o vereador José Manuel Silva. Nesse sentido, o Somos Coimbra recomenda que seja estudada a construção de um hangar onde possam ser alojados com qualidade todo o equipamento e operacionais das entidades envolvidas, beneficiando a articulação e o desempenho global do serviço.
O Somos Coimbra entende que é lamentável que o Partido Socialista, que prometeu, e falhou, que ia construir até ao final deste mandato um aeroporto em Cernache, depois de deixar caducar a certificação do aeródromo, entretanto recuperada com a realização atrasada das imprescindíveis obras de manutenção, revele tanta incompetência para, em conjunto com a ANEPC, criar condições dignas para operacionalização do CMA do DECIR.
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Somos Coimbra continuará a defender o "Anel à Pedrulha" e uma ligação entre as circulares de forma direta e natural
A discussão da Ligação entre as Circulares Interna e Externa – Acesso ao Hospital Pediátrico voltou à última Reunião de Câmara. Depois de a proposta não ter sido votada na Reunião de 8 de março, e de ter regressado aos serviços técnicos para clarificação, na última Reunião acabou por ser aprovada, com a abstenção do Somos Coimbra.
Tal como na primeira reunião em que o tema esteve em agenda, o Somos Coimbra continua a defender a solução que viabiliza o “Anel à Pedrulha”. “Enquanto não for tecnicamente comprovada a definição de uma solução mais adequada, o Somos Coimbra continuará a defender a relevância, em termos rodoviários, do "Anel à Pedrulha" e por inerência uma ligação entre as circulares interna e externa de forma direta e natural nos termos já projetados no designado Anel”, sublinhou a vereadora Ana Bastos.
Relembre-se que a solução defendida pela CMC, para além de obrigar à revisão do projecto do “Anel à Pedrulha” e de apresentar um traçado antinatural para acesso ao Pediátrico, impõe ainda graves impactes ambientais na ribeira de Coselhas, com sérios riscos de escorregamentos da encosta.
O Somos Coimbra apresentou ainda uma 3ª alternativa: a criação de uma solução integrada (eventualmente uma rotunda ligeiramente alongada na Circular externa) que permita tirar proveito da passagem superior integrada no nó da “Corrente”, melhorando a acessibilidade a este lugar e ao Hospital privado aí existente, viabilizando igualmente um ponto de arranque no acesso ao Pediátrico que permita aumentar a extensão do trecho em análise. Essa ligação, materializada a oeste, para além de assegurar benefícios na acessibilidade ao lugar da Corrente, Mainça e Lordemão, torna-se ainda atrativa em relação a tráfego com origem a partir da estrada de Vale de Figueiras, permitindo assim mitigar os problemas de procura na atual “rotunda da Fucoli”. Complementarmente, a deslocalização da rotunda desnivelada sob circular externa para oeste, traduz-se numa considerável redução da extensão do viaduto (190 m), podendo ser substituída por duas passagens inferiores de custos reduzidos.
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