Boletim #59 (29 de janeiro de 2021)
Abertura do Hospital Militar: "Valeu a pena a intervenção do Somos Coimbra"
Abertura do Hospital Militar: "Valeu a pena a intervenção do Somos Coimbra"
Há duas semanas, o Somos Coimbra tomou uma posição pública no sentido de exigir a reabertura imediata do Hospital Militar de Coimbra, de forma a colmatar as ruturas do SNS no contexto da natural evolução da pandemia COVID-19.
Duas semanas após a intervenção assertiva do Somos Coimbra o antigo Hospital Militar foi reativado para receber doentes COVID-19 ligeiros, com grande fanfarra do executivo socialista, do PS Coimbra e da ARS Centro. Tal como referiu o vereador José Manuel Silva, na passada Reunião da Câmara Municipal de Coimbra, “valeu a pena a intervenção do Somos Coimbra”. “Os doentes, os militares e Coimbra beneficiaram da ação do nosso Movimento. Coimbra sabe bem que, se ganharmos a Câmara, é Coimbra e os conimbricenses que ficarão a beneficiar com a defesa consequente e assertiva das instituições locais e a dinamização económica, social e cultural do concelho”, defendeu o vereador.
Recorde-se que a progressiva desqualificação do Hospital Militar de Coimbra se verificou em governos socialistas e os poucos recursos humanos de saúde ainda existentes no local foram maioritariamente desviados para Lisboa e para o Porto perante o completo silêncio da CMC e do PS de Coimbra, que apresenta moções retóricas mas que, detendo o poder local, nada fez de concreto para a defesa desta instituição. Ver mais informação sobre o Hospital Militar de Coimbra aqui.
Cartoon da autoria do Movimento Humor
Ler intervenção completa aqui.
Protocolo entre CMC e Associação de Moradores Valverde aprovado com elogios socialistas, mais de 2 anos depois de o SC o ter apresentado
Na passada reunião da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) foi aprovado um protocolo de cooperação entre a autarquia e a Associação de Moradores Valverde (AMV), na qual a AMV assegura a manutenção dos espaços verdes e áreas envolventes, a limpeza, a higienização e a conservação de espaços de utilização coletiva. A autarquia atribuiu uma comparticipação financeira anual de apenas 7.800 euros a esta associação localizada na União de Freguesias de Santa Clara e Castelo Viegas, valor que o Somos Coimbra considera francamente insuficiente.
A proposta da AMV, denominada “Valverde Emotions – Bio Rede”, recebeu fortes elogios do presidente da autarquia, Manuel Machado. Todavia, a proposta já havia sido apresentada pelo Somos Coimbra em reunião de Câmara há mais de dois anos, em novembro de 2018, depois de um encontro do Movimento com a AMV. Nessa altura, para além de não receber qualquer elogio, o Presidente da Câmara recusou que fosse sequer discutida, em direta violação do Regimento das Reuniões da CMC. Dessa forma, a AMV ficou impedida de se candidatar à “Linha de apoio à sustentabilidade”, uma oportunidade imperdível aberta até 31/12/2018. Mesmo depois das inúmeras tentativas da AMV e da proposta do Somos Coimbra, a AMV não obteve qualquer resposta da CMC.
À perda de financiamento acresce ainda o facto de o protocolo aprovado agora ser menos ambicioso que o inicialmente previsto pela AMV. Comparem-se as duas versões do projeto: projeto aprovado na Reunião de Câmara e projeto inicialmente proposto pela AMV.
Além disso, o Somos Coimbra considera que os valores propostos para a manutenção dos espaços verdes são irrisórios quando comparados com os praticados pela CMC no âmbito de outros contratos, nomeadamente com os valores dos contratos de descentralização para as freguesias, que é de 1,17 €/m2. Sublinhe-se que, neste protocolo, se se admitir a globalidade da área a transferir para a responsabilidade da AMV (30.745m2), a CMC propõe-se pagar 0,25€/m2, mas mesmo que apenas se admitam os 9.113 m2 de área verde a tratar, o valor sobe para 0,85€/m2, devendo a AMV assumir as restantes tarefas contratualizadas (limpeza e higiene de 21.632m2, vigilância da área, transporte dos resíduos para os equipamentos de deposição mais próximos, elaboração dos relatórios de atividades, etc.) a custo zero. Por estas razões, o Somos Coimbra absteve-se nesta votação.
Acrescenta-se que, na mesma reunião, foi aprovada a abertura de um concurso público internacional para a prestação de serviços de manutenção e conservação de alguns espaços verdes públicos no concelho, com a abstenção do Somos Coimbra face aos valores praticados.
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COVID-19: Somos Coimbra propõe testes regulares e voluntários dos trabalhadores municipais
Na intervenção inicial que proferiu na passada Reunião de Câmara, José Manuel Silva decidiu abordar, entre outros temas, a ausência de um programa de prevenção adequada da COVID-19 entre os trabalhadores dos vários serviços da CMC, como por exemplo das Águas de Coimbra, dos SMTUC, do saneamento e dos Bombeiros Sapadores.
Nesse sentido, o vereador assegurou que, se tivesse responsabilidade na gestão da autarquia, o Somos Coimbra teria implementado um programa de testagem regular e voluntário dos trabalhadores dos serviços prioritários e de todos os funcionários mais expostos ao risco de contágio.
José Manuel Silva voltou ainda a apelar ao presidente da CMC, Manuel Machado, que as reuniões do Executivo passassem a ser à distância, tendo em conta os últimos números da pandemia COVID-19. Mas, mais uma vez, esta proposta não mereceu aceitação, nem qualquer discussão, por parte do executivo PS-PCP, como se não existisse pandemia.
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Obras na Curva da Zouparria: Partido Socialista coloca as crianças em risco
Há três anos que a junta de freguesia de Souselas e Botão tem projeto e dinheiro para construir passeios que deem segurança às crianças que diariamente se dirigem para a escola primária que está um pouco mais acima da curva na Rua dos Calços, na Zouparria do Monte. Mas a obra não avança, porque o executivo da Câmara não a autoriza porque quer substituir o passeio por uma valeta espraiada, solução mais barata, mas que não defende a segurança dos peões.
Depois de, em novembro do ano passado, ter levado este tema à Reunião do Executivo, a vereadora Ana Bastos voltou a insistir na importância da execução o mais rapidamente possível da obra prevista desde 2018 pela União de Freguesias (UF) de Souselas e Botão, de acordo com o projeto apresentado, pois os acidentes nessa curva têm-se repetido.
Numa recente visita ao local foi possível ao Somos Coimbra constatar mais uma vez a relevância que a população local atribui a esta retificação da curva. Apesar do projeto estar concluído e submetido à CMC desde 2018, até hoje continua sem ser aprovado.
Se houver um acidente grave, que o Somos Coimbra deseja que não ocorra, o Partido Socialista será o único responsável, pois a obra já devia estar pronta há muito.
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Até quando a CMC vai continuar a “obstaculizar” o empreendimento do IKEA?
Tal como deu conta um artigo da Revista “Sábado” publicado esta semana, o fundo de investimento imobiliário Lusimovest quer que a CMC seja condenada a pagar-lhe uma indemnização em cerca de 25 milhões de euros.
Recorde-se que a decisão proferida acerca de um pedido de providência cautelar, instaurada em 2014, potenciou a implantação em Coimbra de uma loja da empresa Ikea, mas o projeto da multinacional não foi concretizado.
Já em maio de 2018, a vereadora do Somos Coimbra, Ana Bastos, apelou ao presidente da CMC, Manuel Machado, para "deixar de obstaculizar" o empreendimento da Ikea. Ana Bastos defende que a CMC "deve acolher, incentivar e facilitar a fixação de empreendimentos geradores de emprego e de riqueza, razão por que não pode desperdiçar uma oportunidade absolutamente essencial para o desenvolvimento da cidade e da região Centro".
Ana Bastos fez ainda notar que o pedido de informação prévia dirigido pela multinacional à autarquia foi aprovado há oito anos, por unanimidade, o que "evidencia o consenso das várias forças políticas no apoio ao empreendimento". Segundo Ana Bastos, é incompreensível associar a litigância existente entre a CMC e a Lusimovest ao licenciamento pretendido pela multinacional de origem sueca. "Exige-se que a CMC reative, com êxito, este processo, cuja resolução depende unicamente de si e que será um fator de atração de mais investimentos; se não o fizer, Coimbra corre o risco de ver o dossiê ser remetido para as calendas gregas ou de outras cidades, como Aveiro ou Leiria, aproveitarem esta janela de oportunidade", rematou a vereadora.
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