Boletim #4 (10 de janeiro de 2020)
Partido Socialista quer forçar Orçamento rejeitado
Executivo socialista quer forçar aprovação de Orçamento rejeitado
O Executivo socialista, que é minoritário, vai levar à próxima reunião da Câmara Municipal de Coimbra (CMC), agendada para segunda-feira, uma proposta de Grandes Opções do Plano (GOP’s) e do Orçamento para 2020 que é igual à que foi recentemente chumbada na Assembleia Municipal. O Movimento Somos Coimbra não recebeu nenhum contacto negocial por parte do PS e considera que a apresentação da mesma versão dos documentos representa uma afronta à democracia, uma vontade não democrática de impor a opinião da minoria e uma falta de respeito pela maioria dos munícipes de Coimbra, cujos representantes entenderam e justificaram, fundamentadamente, reprovar a falta de estratégia de desenvolvimento e de diálogo do PS, que com esta obstinação presta um mau serviço a Coimbra. O Somos Coimbra lamenta também que a tática usada pelo Executivo socialista de Coimbra seja exatamente a oposta à que se assiste a nível nacional para que o Orçamento do Estado para 2020 possa ser aprovado. Em democracia quem não tem maioria deve procurar o diálogo e a concertação. O Movimento Somos Coimbra mais uma vez manifesta a sua disponibilidade para trabalhar numa proposta que sirva Coimbra, estando aberto ao diálogo, assim o PS o pretenda.
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Nota: O Movimento Somos Coimbra desconhece se houve alguma negociação com o parceiro de coligação do PS na CMC, o PCP, mas espera que tal possa ter acontecido e que as verbas para as freguesias sejam reforçadas, a principal, e justa, reivindicação do PCP. Curiosamente, o PS costuma rejeitar alterações do orçamento aquando da sua discussão no Executivo, mas será que agora vai aceitar alterações durante o debate? Aguardemos.
Balanço da (i)mobilidade em Coimbra
Na passada segunda-feira o presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Manuel Machado, acompanhado pelos membros do Conselho de Administração dos SMTUC, Jorge Alves, Regina Bento e Francisco Queirós, assinou contratos para a entrada ao serviço de 16 novos motoristas para os SMTUC, quando são necessários pelo menos 35 para as necessidades da cidade. Desde cedo que o Somos Coimbra começou a alertar para a necessidade de todo o sistema ser revisto e dos SMTUC se expandirem e, eventualmente, internalizarem os serviços assegurados pelos operadores privados. Condição que seria muito importante para a adoção de uma tarifa única. A autarquia teve quatro anos para se preparar mas, no final do prazo estabelecido pelo novo Regime Jurídico do Serviço Publico de Transporte de Passageiros, os SMTUC não tinham autocarros, nem motoristas, para responderem a novos serviços. Apesar disso, no início de dezembro, abriram ao serviço cinco novas linhas (44, 45, 47, 48 e 49) na zona sul, que vieram substituir as anteriormente asseguradas pelos operadores privados, causando muitas anulações de carreiras noutras linhas, por falta de autocarros e motoristas. A zona norte do concelho, por sua vez, foi inteiramente ignorada, numa inexplicável atitude discriminatória e incompetente do Partido Socialista.
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Somos Coimbra apela à participação na consulta pública do Projeto de Metrobus
O Projeto de Metrobus para a Linha do Hospital está em consulta pública até ao próximo dia 20 de janeiro. O Movimento Somos Coimbra apela a todos os munícipes de Coimbra para participarem na discussão do projeto. As pessoas interessadas podem aceder os documentos no portal “participa.pt”, através do separador Metro Mondego. O Movimento Somos Coimbra, que também está a analisar os documentos e em breve explicitará a sua posição sobre este assunto, entende que o projeto pode mudar a forma como a cidade é encarada, pelo que deve merecer um amplo consenso e uma abrangente discussão pública. Nesse sentido, o Movimento apela a que todos os munícipes consultem os documentos disponíveis e participem na discussão.
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